O Brasil é um dos países mais ricos em recursos naturais do mundo, sendo a energia hidrelétrica a principal fonte de energia elétrica do país. Contudo, o crescimento econômico e a expansão do setor energético têm contribuído para a sobrecarga dos recursos naturais e a necessidade de novas formas de geração de energia.
Como alternativa, têm surgido novos modelos de incentivo à produção sustentável de energia, como a geração distribuída. Ela consiste em um formato de produção próximo aos pontos de consumo e garante diversos benefícios para os consumidores e para o sistema elétrico. Neste texto, você entenderá as possibilidades de utilização desse modelo, como ele funciona e os principais benefícios.
O que é a geração distribuída?
A geração distribuída é a produção de energia elétrica a partir de pequenas usinas, instaladas próximas aos pontos de consumo. As fontes renováveis, como a energia solar e a energia eólica, são as mais utilizadas nesse modelo, que tem crescido rapidamente no país, especialmente para uso em residências e pequenos estabelecimentos comerciais.
Os benefícios são significativos. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, ela gera economia para o consumidor. O formato também aumenta a segurança energética do país, uma vez que diminui a dependência das grandes usinas geradoras.
Cada modalidade de geração distribuída possui características específicas e pode ser escolhida de acordo com as necessidades e possibilidades de cada consumidor. Essas diferentes opções de GD contribuem para democratizar o acesso à energia limpa e renovável, gerando benefícios econômicos e ambientais para os consumidores e para o país como um todo.
A lógica dos descontos nesse modelo acontece através da própria geração, onde não há necessidade da compra de energia de terceiros, ou pela injeção de eletricidade na rede elétrica, que gera créditos aos consumidores.
Tipos de geração distribuída
Segundo a lei, existem quatro formatos de geração distribuída. São eles:
- Geração junto à carga: Como o nome sugere, essa categoria de geração distribuída caracteriza-se pela produção de energia no próprio local de consumo. Exemplo: residências ou pequenos estabelecimentos comerciais com sistemas de geração instalados (como painéis solares) no próprio local de consumo.
- Autoconsumo Remoto: Nessa modalidade, a energia é gerada distante do local de consumo. Os tipos mais comuns são os projetos de usinas fotovoltaicas onde a energia produzida é distribuída para múltiplas unidades consumidoras, desde que todas pertençam a uma única pessoa física ou jurídica. Exemplo: uma pessoa que possui um sistema em sua casa e deseja distribuir a energia gerada para outros imóveis dela.
- Empreendimento com Múltiplas Unidades Consumidoras (EMUC): Nesse formato, a energia é gerada por um empreendimento, como um condomínio residencial ou empresarial, que possui várias unidades consumidoras no mesmo local. Exemplo: sistema instalado na cobertura do prédio residencial para abastecer os apartamentos nele presentes.
- Geração Compartilhada: Nesse modelo, usuários se juntam em cooperativas ou consórcios para utilizar a energia gerada em uma fazenda solar, que funcionará como uma usina, distante das unidades consumidoras. Toda a eletricidade produzida é injetada na rede distribuidora, resultando créditos que estabelecem descontos na fatura dos consumidores. Exemplo: Os clientes da LUZ, empresa do Grupo Delta Energia que gera eletricidade em fazendas solares próprias.
No caso de Geração Junto à Carga, os créditos da produção excedente podem ser utilizados para economia na conta de luz nos momentos em que não há geração e há consumo. Um exemplo disso são os painéis fotovoltaicos, que dependem da incidência solar, comprometida durante a noite ou em dias chuvosos.
Além disso, todos os tipos de geração distribuída aumentam a segurança energética do país, uma vez que diminuem a dependência das grandes usinas geradoras. Ela também permite, para usuários de Geração Junto à Carga e EMUC, ajustar o consumo às condições de geração.
Como investir em geração distribuída
Para quem deseja investir na instalação de sistemas de geração distribuída no Brasil é necessário realizar uma avaliação cuidadosa da viabilidade econômica e financeira do projeto. Isso inclui analisar os custos de instalação e manutenção dos equipamentos, bem como a estimativa de fornecimento de energia ao longo do tempo.
Também é importante considerar as diversas modalidades de financiamento disponíveis, como linhas de crédito especiais para investimentos em energias renováveis ou parcerias com instituições financeiras.
No cenário brasileiro, existem regulamentações e incentivos fiscais que tornam o investimento em geração distribuída ainda mais atraente. É fundamental conhecer as normas e procedimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que regulamenta esse modelo. Além disso, é importante estar informado sobre os incentivos fiscais oferecidos pelo Governo Federal, como a isenção de ICMS na aquisição de equipamentos.
A instalação de sistemas de geração distribuída inclui diversas etapas e exige atenção e dedicação. Por isso, é recomendado contratar empresas especialistas em gestão de energia para realizar todo o apoio necessário com especialistas que tenham conhecimento aprofundado do assunto. O Grupo Delta Energia oferece esse serviço há mais de 20 anos no mercado. Clique aqui para saber mais.
Geração compartilhada com a LUZ
O formato de geração compartilhada é o único que permite que consumidores usufruam da GD sem a necessidade da criação de sistemas próprios de geração. Ou seja, não é preciso instalar painéis solares na unidade consumidora para economizar na fatura de luz, por exemplo. O modelo não requer estudos de viabilidade, financiamento e pesquisas de regulamentações.
Por isso, esse é o formato mais vantajoso para consumidores que buscam economizar na fatura de maneira rápida e sem muita burocracia. Existem três principais vantagens na geração compartilhada:
Adesão simples
Diferentemente de outras formas de geração distribuída, a geração compartilhada permite que o consumidor realize um processo de adesão do modelo muito mais simples. Isso porque não há necessidade de criação de um projeto, realização de um estudo de viabilidade, homologação do poder público e instalação e manutenção do sistema.
Desconto imediato
Assim que é realizada a adesão ao modelo de geração distribuída, o consumidor já começa a receber as faturas com o desconto. Diferente de quando há necessidade de instalação de um sistema, que exige um alto investimento inicial e cujo retorno financeiro é observado, em média, após seis meses.
Sem restrição de espaço
A instalação de sistemas exige uma maior disponibilidade de espaço no local. Painéis solares, por exemplo, são instalados em telhados grandes e com muita incidência solar. Isso limita o acesso para determinados consumidores que não possuem esses pré-requisitos, por exemplo. Na geração compartilhada, qualquer imóvel pode aderir, porque a energia é produzida em usinas de empresas, instaladas com esse propósito.
A eletricidade produzida no formato de geração compartilhada conta com todos esses benefícios e a boa notícia é que ela pode ser comercializada diretamente por empresas de energia no formato de créditos, como acontece com a LUZ.
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