Os custos de energia desempenham um papel significativo nas despesas mensais de empresas e residências, e compreender como a conta de energia é estruturada é fundamental para gerenciar os gastos e tomar melhores decisões financeiras.
De acordo com um estudo realizado pela Agência Internacional de Energia, as despesas com geração de eletricidade representam, sozinhas, em média 55% da conta, seguidos por encargos e impostos adicionais, que compreendem cerca de 15% do total.
Neste artigo, iremos explorar a composição da conta de energia, detalhando todos os custos envolvidos nela.
Categorias dos custos de energia
A conta de luz é composta por diferentes elementos que representam os custos envolvidos na produção, transmissão e distribuição de energia elétrica no Brasil. Cada um corresponde a um serviço específico e contribui para garantir o acesso à energia elétrica em todo o país. Esses serviços envolvem:
- Geração de energia:
A geração de energia elétrica é o processo de produção de eletricidade nas usinas. No Brasil, a geração de energia é predominantemente hidrelétrica, ou seja, utiliza-se a energia da água em rios e represas para gerar eletricidade. Esse processo envolve investimentos em infraestrutura, manutenção das usinas e o custo do combustível, no caso das usinas termelétricas que complementam a geração quando necessário.
- Transmissão de energia:
Apesar de a geração ser realizada em pontos específicos do país, a energia precisa ser transportada até chegar às cidades e residências. Isso é feito por meio de linhas de transmissão, que levam a eletricidade a longas distâncias. A construção e manutenção dessas linhas de transmissão envolvem custos, que são repassados aos consumidores por meio da conta de luz.
- Distribuição de energia:
A distribuição de energia é a etapa final do processo, em que a energia elétrica chega diretamente às residências e consumidores. Essa tarefa é de responsabilidade das empresas distribuidoras de energia, que operam a distribuição em suas áreas de atuação.
- Encargos:
Os encargos são contribuições e impostos que incidem sobre a produção, transmissão e distribuição de energia elétrica. Eles são destinados a financiar programas, projetos e serviços específicos no setor de energia no país, como incentivo a fontes renováveis, universalização do acesso à energia elétrica em áreas rurais, garantir a segurança do sistema, entre outros. São determinados pelo governo e por órgãos do setor e repassados aos consumidores.
Em resumo, cada categoria de custo presente na conta de luz corresponde a um serviço específico envolvido no processo de produção, transmissão e distribuição de energia elétrica. Ao pagar a conta, estamos contribuindo para a manutenção desses serviços e garantindo o acesso à energia elétrica em todo o país.
Componentes da conta de energia
É importante ressaltar que a composição da conta de energia pode variar de acordo com a região e a legislação vigente. No entanto, existem três componentes básicos que a compõem. São eles:
Demanda
A demanda é considerada uma espécie de aluguel do “espaço do fio de energia” e é cobrada em reais por quilowatt (R$/kW). Ela é registrada de forma instantânea e mede o quanto a unidade consumidora está exigindo de energia na rede. Caso o consumidor ultrapasse esta demanda é aplicada uma multa que corresponde ao dobro do valor da tarifa.
Tarifa do Uso do sistema de Distribuição (TUSD)
A TUSD é cobrada de acordo com o consumo de energia em reais por quilowatt-hora ou megawatt-hora (R$/kWh ou R$/MWh). Ela é destinada para a distribuidora manter sua operação funcionando, cobrir os custos com manutenção, expansão etc.
Tarifa de Energia (TE)
Assim como a TUSD, a TE é cobrada de acordo com o consumo de energia em reais por quilowatt-hora ou megawatt-hora (R$/kWh ou R$/MWh). Entretanto, ela é definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Ela realiza revisões tarifárias periódicas, analisando os custos envolvidos na geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, para estabelecer as tarifas que serão aplicadas aos consumidores.
Custo de energia no mercado livre vs. mercado cativo
A diferença entre a composição do preço da conta no mercado livre de energia e no mercado cativo está na Tarifa de Energia (TE). Todos os outros componentes são iguais em ambos os mercados – inclusive a TUSD, já que que ainda há necessidade do serviço de distribuição de energia no mercado livre.
No mercado cativo brasileiro, o valor da energia é determinado pela Aneel e apenas repassado pela distribuidora, que, por lei, precisa realizar a compra de geradores em leilões de fornecimento.
Já no mercado livre de energia, os consumidores de média e alta tensão têm a liberdade de realizar contratos unilaterais, sem a necessidade de intermediação da distribuidora, com comercializadoras ou diretamente com geradores de todo o Brasil informando a quantidade de energia desejam comprar por mês. Além disso, os contratos não possuem limitações físicas permitindo, por exemplo, que uma empresa do Piauí compre energia de um gerador localizado no Rio Grande do Sul.
Como diminuir e controlar os custos de energia
Depois de entender como é formada a conta de energia, é importante saber que é possível também diminuir os gastos e ter maior controle do consumo. Ao migrar para o mercado livre de energia com empresas como a LUZ, consumidores conectados em média e alta tensão conseguem economizar até 40% na fatura mensal.
Além disso, consumidores residenciais e conectados em baixa tensão também têm a oportunidade de diminuir os gastos com a LUZ, empresa fornecedora digital de energia do Grupo Delta, que atua há mais de 20 anos no mercado.
Além disso, ela oferece energia 100% renovável por meio de fazendas geradoras de energia solar e um medidor inteligente que permite que os clientes tenham visibilidade dos gastos com eletricidade em tempo real através de um aplicativo próprio.
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