Em 1995, foi criado o mercado livre de energia Brasil, que deixou em evidência a atuação das comercializadoras de energia. O objetivo desse modelo, também chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL), é beneficiar os consumidores e garantir liberdade de escolha.
Nessa modalidade os consumidores podem escolher seu fornecedor de energia, podendo avaliar os melhores preços, condições e cláusulas contratuais na compra da energia.
Sendo assim, é necessário saber negociar os melhores contratos possíveis para se obter bons preços e condições favoráveis. E aqui observamos a relevância do serviço oferecido pelas comercializadoras de energia: pavimentar o caminho entre as empresas geradoras os consumidores, garantindo as melhores negociações.
Neste artigo, você vai entender melhor o papel das comercializadoras de energia no Brasil, o que elas podem oferecer ao consumidor e como elas atuam.
A importância das comercializadoras de energia
Por se tratar de um mercado livre de energia, pautado pelo princípio da livre iniciativa, a busca pelo melhor contrato é o principal objetivo de ambos os agentes da operação comercial. Esses agentes são os fornecedores e os consumidores.
Os fornecedores estão em busca de fechar contratos mais longos em tempos de preços elevados, e os consumidores à procura de condições ideais para suas demandas e preços que sejam compatíveis com seus modelos de negócio.
Por isso, o momento de compra e fechamento do contrato é o mais importante. Neste caso, deve ser analisado o melhor produto, prazos de fornecimento, condições de pagamento, flexibilidade contratual e a confiabilidade do fornecedor.
Visto que é necessário um panorama geral do setor elétrico, tanto em seus aspectos comerciais quanto regulatórios, muitos consumidores comuns podem encontrar dificuldades na negociação direta com os fornecedores.
Não suficiente, ainda existe a necessidade de comunicar à fornecedora local o encerramento do contrato de energia. Ao se fazer isso, é preciso estabelecer outra relação: firmar, por meio de contrato, o uso e conexão do sistema de medição.
Essas minúcias burocráticas são supridas através da contratação de empresas comercializadoras de energia, como a Delta Energia, que conta com um time de profissionais especializados neste setor, agindo como elo entre fornecedores e consumidores.
De onde vem a energia negociada?
A energia negociada no mercado livre vem diretamente dos fornecedores, que podem gerá-la por diversas fontes, sejam elas renováveis ou não. No caso de consumidores de alta tensão, a energia pode vir de usinas termelétricas ou grandes hidrelétricas.
No mercado livre, além da possibilidade de comprar diretamente de geradores, também existe a opção de fazer negócios com comercializadoras de energia, que compram a energia dos fornecedores e revendem para os consumidores.
Além do pagamento feito para a empresa que foi contratada, cada unidade consumidora deve pagar uma fatura para a distribuidora local de energia, já que será necessário usar seu sistema para conduzir a energia até sua companhia.
Tipos de contrato e perfil de consumo
Basicamente, a classificação dos contratos é feita com base no perfil do agente que consome a energia. Existem alguns parâmetros principais que são avaliados para a determinação do acordo: preço de energia, prazo do contrato, volume de energia, sazonalidade e flexibilidade.
O preço se refere ao quanto seria pago pela energia fornecida em determinado tempo. O prazo vai definir esse tempo de fornecimento. E o volume é a quantidade que tende a ser consumida pela unidade contratante.
A sazonalidade permite que o usuário, caso precise, altere os valores mensais contratados, desde que não ultrapasse o limite estipulado em contrato e o volume de energia anual acordado. Por exemplo, é possível ser definida uma contratação de maior volume nos meses de dezembro e janeiro, por conta das festas de fim de ano.
Já a flexibilidade determina os limites mínimos e máximos que são aplicados aos volumes mensais. São as margens de erro, podendo ser de 10% a 40%, tanto para baixo quanto para cima.
É importante lembrar que a duração do contrato implica no nível de risco que o consumidor assumirá. Contratos curtos estão mais expostos à volatilidade dos preços, enquanto os mais longos têm menor risco de serem afetados pelas flutuações de mercado, mas estão sujeitos à inflação acumulada no período.
Qual o papel das comercializadoras de energia nesse processo?
As comercializadoras dinamizam o rateio de sobras e déficits do mercado de energia. De acordo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel), elas possuem um papel importante na viabilização do preço de equilíbrio da eletricidade.
Oferecendo liquidez ao mercado e estimulando a competição, as comercializadoras de energia acertam as pontas soltas dos contratos já realizados, assumindo tanto o risco de crédito dos consumidores quanto o de produção dos geradores.
Em síntese, podemos destacar como as principais funções das comercializadoras:
- Migração ao Mercado Livre de Energia: efetua o procedimento de transição, realizando a análise sobre a viabilidade econômica e a adesão na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE);
- Representação junto à CCEE: realiza o registro de contratos na CCEE; acompanha a contabilização e liquidação, disponibiliza relatórios;
- Gestão de contratos: monitora se as cláusulas contratuais celebradas pelas partes estão sendo cumpridas;
- Compra e venda estratégica de energia: com base em projeções e análises do mercado;
- Monitoramento de alterações regulatórias: para poder dar suporte caso ocorra alguma alteração na regulamentação que possa causar impacto nas operações;
- Auditoria do mercado: composição dos preços, variações, oferta e demanda;
- Monitoramento das condições climáticas: previsões das chuvas, períodos de secas, precipitação e outras variantes, podem contribuir para a formação dos preços;
- Supervisão: monitorar o consumo por parte dos usuários e a geração de energia por parte dos fornecedores.
Entendida a importância das comercializadoras para a inserção no mercado livre de energia, alguns requisitos fazem toda a diferença na hora de escolher uma empresa de confiança:
- Tempo de atuação no mercado;
- Representação no mercado livre de energia;
- Opções diversas de fontes de energia;
- Cadastro na Abraceel.
O Grupo Delta Energia, com mais de 20 anos de atuação no mercado, conta com todos esses requisitos, sendo considerada uma opção de credibilidade para dar todo o suporte necessário para a migração de empresas para o mercado livre de energia.
Com mais de 700 clientes, contamos com um catálogo de fontes de energias renováveis e um time de profissionais capacitados para fazer da sua transição para o ACL a mais satisfatória possível. Clique aqui e entre em contato.